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Crianças de Tenente Portela aprendem sobre a Chama Crioula
14 junho 2019 - 13h35
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A comissão que organiza as cerimônias de acendimento e distribuição da Chama Crioula, símbolo da Semana Farroupilha, reuniu a comunidade e alunos de escolas de Tenente Portela para explicar as razões da celebração. O objetivo, conforme Régis Carniel, presidente da comissão, é fazer com que os moradores entendam a importância do evento para a cidade. Participaram cerca de 1 mil pessoas.

A festa acontece nos dias 16 e 17 de agosto, na cidade do noroeste do estado. "Queremos que os moradores estejam presentes nos eventos, sabendo o que está acontecendo, conhecendo a história desse ritual. E também que recebam da melhor forma e orientem os visitantes", explica Carniel.

Realizadas pela vice-presidente de Cultura do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG), Mirelle de Faria Hugo, as palestras tiveram foco nos jovens. "O jovem é o maior propagador da cultura. É para eles que a gente tem que fazer a tradição. A comunidade escolar está muito participativa e encampou a ideia", diz Mirelle.
Após o acendimento marcado para o dia 16 de agosto, haverá a distribuição para as 30 Regiões Tradicionalistas do Estado, dia 17. A cavalo, cada grupo percorrerá o estado para conduzir as centelhas até as cidades-chave. Quando chegam ao destino, essas cavalgadas se desdobram em várias outras, totalizado, a cada ano, mais de 300 cavalgadas que levam a chama a praticamente todas as cidades do estado.

No caminho, os cavaleiros recebem homenagens e montam acampamentos. Geralmente, esse planejamento acontece com meses de antecedência, quando eles fazem o trajeto, de carro, para marcar o trajeto e acertar as pousadas, que geralmente acontecem em escolas, CTGs e fazendas. É um ritual único, no mundo.

O historiador Rogério Bastos explica que a origem da chama está numa centelha retirada do fogo simbólico da Pátria, em 1947, pelo "grupo dos oito", que fundou o 35 CTG, o primeiro do estado. "A chama que ardeu em um candeeiro de 7 à 20 de setembro daquele ano, simbolizando um amor à terra que eles resgatavam naquele momento e se perpetuava pelo tempo", explica Bastos.
Informações G1

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