Na tarde de hoje (24), o coordenador da 11ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS), Fábio Fantin, e o membro do Comitê Regional de Atenção ao Coronavírus da Amau, Jackson Arpini, estiveram no município de Aratiba, na Associação Comunitária Hospitalar de Aratiba (Acha). O objetivo foi verificar a logística para transferência de equipamentos hospitalares para as alas covid de Erechim.

Na oportunidade, se reuniram com o diretor geral do Acha, Lucir de Conto, gerente de Contabilidade, Ani Flávia Schmidt Terribile, diretora administrativa, Rosane Klein Mocellin, para ajustar a cedência de respiradores pulmonares, bombas de infusão e monitores multiparamétricos. O hospital cedeu nove equipamentos, três de cada, para reforçar as estruturas hospitalares. Os itens haviam sido adquiridos pela prefeitura de Aratiba, que cedeu ao Acha.

Jackson afirmou que já estão sendo adotados os Planos de Contingência B. "Verificamos um aumento expressivo nas taxas de ocupação dos leitos clínicos, acima de 80%, e leitos de UTI acima de 60%, o que nos coloca na responsabilidade de implantar, caso necessário, os planos de contingência para ampliação da capacidade física instalada", pontua.

No início do ano o Comitê Regional havia feito um levantamento dos respiradores e outros equipamentos disponíveis nos hospitais regionais, caso surgisse essa necessidade, como parte de um planejamento estratégico. "O momento infelizmente chegou e requer uma ação conjunta", pontua o coordenador de Saúde.

Possibilidade de ampliação

Existe, ainda, a possibilidade de ampliação com a cedência de equipamentos de outras instituições de saúde da atenção terciária, caso a situação se agrave. "Precisamos atuar fortemente na prevenção para que isso não venha a ocorrer, afinal, poderemos ter problemas também com a falta de recursos humanos”, alerta Arpini.

Para o diretor geral do Acha, esse momento requer a colaboração e contribuição de todos. “O hospital regional, de referência para a região 16 em algumas especialidades, não vai se furtar de dar a sua contribuição, entendendo a importância e relevância do momento e da atuação em caráter regional”, destaca Lucir.

As lideranças de saúde reforçam a preocupação com a velocidade de disseminação e avançando do estágio da epidemia na R16. “Por essa razão precisamos atuar de forma irmanada, integrada e articulada”, afirmam.