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Mais um grupo de migrantes venezuelanos chegam em Chapecó para trabalhar em agroindústria
08 outubro 2020 - 08h52
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Um grupo com 59 migrantes venezuelanos irá desembarcar em Santa Catarina neste mês, para iniciar uma nova fase a partir de oportunidades de emprego no Sul do pais. Eles estavam abrigados em centros de acolhimento em Boa Vista (RR), diz publicação do site de notícias Oeste Mais.
Trinta e um deles foram contratados para trabalhar numa indústria de alimentos na região de Seara, e um venezuelano segue viagem para Frederico Westphalen (RS), onde irá trabalhar numa empresa de peças mecânicas. As outras 27 pessoas são acompanhantes familiares. A viagem da capital roraimense para Chapecó será realizada com o apoio da Organização Internacional de Migração (OIM).

As oportunidades de empregos surgiram a partir de uma parceria entre as empresas contratantes - que abriram os processos seletivos em Boa Vista (RR) – o Serviço Jesuíta para Migrantes e Refugiados (SJMR Brasil) e a AVSI Brasil, que gerencia sete abrigos para migrantes e refugiados na região. A AVSI acompanhou as entrevistas dos venezuelanos e viabilizou a interiorização do grupo para Santa Catarina e Rio Grande do Sul, através do projeto Acolhidos por meio do trabalho.
Segundo a gerente do projeto, Thais Braga, uma parte do grupo irá residir na cidade de Seara (SC), um grupo menor, na cidade de Itá (SC), a aproximadamente 21 quilômetros. Além deles, uma família segue para a cidade de Frederico Westphalen (RS).

“Sabemos que essa transição merece toda atenção, já que essas pessoas estão saindo de Boa Vista e não contam com recursos para arcar com aluguel ou outras despesas neste momento. Por isso, garantimos um acompanhamento de três meses, para que eles consigam economizar seus proventos e, a partir do quarto mês, consigam sua autonomia definitiva”, explica. O projeto também prevê a atuação de uma assistente social que fará o acompanhamento junto aos grupos por três meses, visando apoiar com a integração local e com a empresa.
Para o diretor nacional do Serviço Jesuíta, Pe. Agnaldo Júnior, "as ações realizadas em parceria são capazes de produzir um resultado muito melhor e garantir um impacto transformado de maior duração. Por isso apostamos nesse trabalho conjunto com a AVSI. Esperamos que os migrantes e refugiados aproveitem bem essa oportunidade e possam viver em melhores condições, juntamente com suas famílias", ressaltou

Todos os novos contratados começam as atividades em outubro. Eles já concluíram as etapas do processo seletivo e estão com as documentações e vacinas em dia. Além disso, os migrantes também passaram por exames da Covid-19 e devem cumprir um período de quarentena antes das atividades laborais. As empresas contratantes preveem políticas e procedimentos de segurança e proteção da saúde dos colaboradores, por isso vem adotando todas as medidas preventivas em suas operações, como limpeza, controle de higienização, aferição de temperatura diária e protocolos de distanciamento.
Este é o segundo grupo interiorizado pelo projeto Acolhidos por meio do trabalho no estado. Em fevereiro a AVSI Brasil e o Serviço Jesuíta intermediaram a chegada e monitoraram o acompanhamento de 87 venezuelanos para a região, durante três meses. Depois disso, todos já deixaram as acomodações temporárias e residem na região com recursos próprios. “Nossa avaliação do primeiro grupo é altamente positiva. Os venezuelanos se adaptaram bem à cidade e elogiam muito o acolhimento que receberam, tanto na empresa onde trabalham, como em suas comunidades”, observa Thais.
A chegada

Os migrantes irão desembarcar no aeroporto Serafim Enoss Bertaso, em Chapecó, em voos e dias alternados. 47 chegam na próxima quarta-feira, em voos previstos no período da manhã e da tarde. Ao desembarcarem, todos serão conduzidos para as residências temporárias, em Seara e Itá, com transporte fornecido pela empresa.

Já outro grupo, com nove pessoas, tem chegada prevista para o final do mês. Uma família com três integrantes chega no dia 9 de outubro e segue viagem para Frederico Westphalen (RS). A locomoção também está prevista pela empresa contratante. Todos os grupos serão assistidos pelo projeto Acolhidos por meio do trabalho.

Fonte:Oeste Mais

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